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Apresentação


Hello Hello




Me chamo Gabriely, estou no 5º período da Graduação em Musicoterapia, e sou apaixonada pela profissão, por conta dessa paixão venho tentando experimentar todas as áreas de atuação, conhecer as possibilidades. A oportunidade do estágio hospitalar na UTI, surgiu para complementar meus estudos, sem falar que fiquei super entusiasmada e já tinha um certo interesse pela área de saúde. Assim que conheci o local de estágio, imaginei que ficaria fragilizada e sensível à toda situação, porém, ao conhecer e ver a possibilidades e necessidades da musicoterapia na UTi me vi extremamente motivada a iniciar essa caminhada, o interesse em cuidados paliativos, no luto, e a possibilidade de trabalho na sala de espera com os familiares dos pacientes, facilitou minha escolha. Num local onde o som é somente aquele vindo das  máquinas, monitores, um local de tensão e estresse contínuo a Musicoterapia poderia intervir, sonorizar o ambiente, e proporcionar tantos outros benefícios que ainda vamos descobrir nesta nova caminhada.
Para finalizar deixo um trecho da canção Tocando em Frente de Almir Sater.

Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si

Carrega o dom de ser capaz
E ser Feliz    -Almir Sater

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Apresentação

Meu nome é Juliana, sou estudante do 6º período do curso de Musicoterapia. Busquei o curso por acreditar que a música possa fazer um pouco mais do que ser ouvida. Ela gera emoção, isso todo mundo sabe, mas também nos transporta a outros espaços e tempo, e pode nos transformar. Foi pensando nisso que busquei ir pro estágio na área hospitalar - e também por ser o mais distante da minha busca. Posso dizer que encontro na Musicoterapia muito mais do que procurava. E talvez o mesmo se passe no hospital.

As mocinhas da cidade

Em um atendimento na UTI, uma paciente me chamou a atenção. Nós cantávamos algumas canções para ela, no qual interagia em alguns momentos, olhando para a gente, agradecendo pelas canções, mas ela se encontrava sedada e isso não permitia tanto contato. Entre canções e canções, foi tocado a música "As Mocinhas da Cidade", no momento que começamos a cantar a paciente manteve um contato visual, percebi que seu pé mexia conforme o ritmo da música e  alguns momentos cantava. Com isto podemos observar a questão da identidade da pessoa através da música, por que ela conseguiu se expressar nessa música?, e nas outras poucas interações e impressões ela manteve, talvez como resposta podemos citar a sua identidade sonora ou até mesmo a época em que viveu. Que possamos refletir como as canções chegam para o paciente, ao modo que ele se expresse ao sentir acolhimento na música.

Encontros e Despedidas

Hoje algumas coisas diferentes aconteceram na UTI, como sermos recebidos novamente com um sorriso e expressões de alegria de quem nós vemos frequentemente mas que há algum tempo não nos via. Trata-se de uma paciente que há quatro semanas seguidas encontrávamos dormindo no horário dos atendimentos de musicoterapia, mas que desta vez, pudemos matar um pouco a saudade de interagir musicalmente com ela na recriação de canções folclóricas e, na dedicação de uma canção especial "Leãozinho" ao qual substituímos carinhosamente pelo nome da paciente o trecho da canção que diz "Gosto muito de você". Ao sairmos do seu leito ela nos acompanhou durante todo o tempo que permanecemos atendendo outros pacientes utilizando gestos com as mãos para acenar ao nosso grupo dando um tchauzinho! Outro fato que nos chamou a atenção foi o gesto de carinho de um bilhete pendurado próximo ao leito de outro paciente, com cinco canções escritas, que segundo o enfermeiro, foi elaborado com a