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Apresentando-me

Oi pessoal,

Eu me chamo Lázaro, sou graduando no Bacharelado em Musicoterapia atualmente no 5º período do curso. Sou apaixonadíssimo pela Musicoterapia e tem sido uma longa jornada pessoal e profissional a escolha por essa área e profissão. Escolhi o estágio externo curricular obrigatório na área de Musicoterapia Hospitalar por um velho desejo de poder atuar na saúde de uma forma menos rígida que as profissões consagradas desses espaços.

Poder combinar a Musicoterapia Hospitalar com a área da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), área ofertada no estágio, foi um grande "plus" na minha decisão. Tenho particular interesse na temática das perdas, morte, luto e formas de lidar com isso. Como a musicoterapia pode intervir nesse lugar de tanta dor e reflexões? Essa é minha questão central para esses meses de estágio.

Espero escrever um pouco sobre essas reflexões ao longo desses meses!

Lázaro

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Apresentação

Meu nome é Juliana, sou estudante do 6º período do curso de Musicoterapia. Busquei o curso por acreditar que a música possa fazer um pouco mais do que ser ouvida. Ela gera emoção, isso todo mundo sabe, mas também nos transporta a outros espaços e tempo, e pode nos transformar. Foi pensando nisso que busquei ir pro estágio na área hospitalar - e também por ser o mais distante da minha busca. Posso dizer que encontro na Musicoterapia muito mais do que procurava. E talvez o mesmo se passe no hospital.

As mocinhas da cidade

Em um atendimento na UTI, uma paciente me chamou a atenção. Nós cantávamos algumas canções para ela, no qual interagia em alguns momentos, olhando para a gente, agradecendo pelas canções, mas ela se encontrava sedada e isso não permitia tanto contato. Entre canções e canções, foi tocado a música "As Mocinhas da Cidade", no momento que começamos a cantar a paciente manteve um contato visual, percebi que seu pé mexia conforme o ritmo da música e  alguns momentos cantava. Com isto podemos observar a questão da identidade da pessoa através da música, por que ela conseguiu se expressar nessa música?, e nas outras poucas interações e impressões ela manteve, talvez como resposta podemos citar a sua identidade sonora ou até mesmo a época em que viveu. Que possamos refletir como as canções chegam para o paciente, ao modo que ele se expresse ao sentir acolhimento na música.

Encontros e Despedidas

Hoje algumas coisas diferentes aconteceram na UTI, como sermos recebidos novamente com um sorriso e expressões de alegria de quem nós vemos frequentemente mas que há algum tempo não nos via. Trata-se de uma paciente que há quatro semanas seguidas encontrávamos dormindo no horário dos atendimentos de musicoterapia, mas que desta vez, pudemos matar um pouco a saudade de interagir musicalmente com ela na recriação de canções folclóricas e, na dedicação de uma canção especial "Leãozinho" ao qual substituímos carinhosamente pelo nome da paciente o trecho da canção que diz "Gosto muito de você". Ao sairmos do seu leito ela nos acompanhou durante todo o tempo que permanecemos atendendo outros pacientes utilizando gestos com as mãos para acenar ao nosso grupo dando um tchauzinho! Outro fato que nos chamou a atenção foi o gesto de carinho de um bilhete pendurado próximo ao leito de outro paciente, com cinco canções escritas, que segundo o enfermeiro, foi elaborado com a